eleição à reitoria

'É preciso despartidarizar a UFSM', diz Rogério Koff

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O quarto nome a se colocar na disputa à Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o do professor Rogério Koff, elevado à condição de "algoz" do processo eleitoral, foi ao longo das últimas semanas o personagem mais citado - fosse entre aliados ou entre aqueles que se colocavam como adversários.

- Eu te digo que acho isso tudo muito normal. Tentaram, a todo custo, colar em mim uma pecha de bolsonarista, de interventor, entre tantos outros absurdos. De fato sou uma pessoa alinhada aos direitos individuais, não sou militante da esquerda. Agora, nessa polarização que foi criada, falaram absurdos. Mas é do jogo democrático. Estou tranquilo - diz Koff.

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Desafios à frente

Jornalista com atuação no mercado e com experiência na iniciativa privada, Koff reconheceu, ainda na tarde desta quarta-feira, o resultado da escolha dos conselheiros.

- Desde o princípio entendemos que a eleição verdadeira se daria nos conselhos. A pesquisa de opinião não foi válida no meu entendimento. E, dessa forma, o que aconteceu hoje (ontem) foi o resultado legítimo de uma escolha legal. Reconhecemos o resultado e, da nossa parte, não haverá nenhum movimento jurídico - adianta.

Em votação virtual, Luciano Schuch é o mais votado para reitor na UFSM

Quanto à votação, ele obteve o "sim" de 17 conselheiros. Koff acredita que o número reflete o que ele se propôs com a sua candidatura: provocar a discussão de rumos da universidade.

A partir de agora, Koff diz que o desafio do reitor a ser nomeado pelo Ministério da Educação (MEC) está em "criar um canal de comunicação com o governo federal". Koff diz que, em quase 30 anos de docência, "o alinhamento partidário" acabou por prejudicar a UFSM:

- O desafio de um dos três escolhidos será o de trabalhar com um orçamento contingenciado. Mas, principalmente, o de estabelecer um canal de comunicação com o governo federal. Espero que isso ocorra pela nova gestão. Para se ter maior eficiência, aqui dentro da universidade, é preciso se desvencilhar dos atrelamentos partidários que foram criados. O que vale agora é o interesse da instituição. Uma gestão não partidarizada seria o menos prejudicial.

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